segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Rio de Janeiro - 446 anos de história

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A data se aproxima. No próximo dia 1º a cidade do Rio de Janeiro completa 446 anos. E para comemorar cito aqui o blog Curiosidades Cariocas do Prof. Carlos Henrique Brack, um verdadeiro ponto de encontro para todos aqueles que desejam conhecer a história desta mui leal e heróica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Coloco aqui também duas belas imagens sobre essa fascinante história. Parabéns, Cidade Maravilhosa!

Fundação do Rio de Janeiro - 1565 - Francisco Acquarone

Mapa do século XVI de autoria de Luiz Teixeira, mostrando a Baía de Guanabara com a cidade já no Morro do Castelo, para onde foi transferida em 1567.

Quer saber mais sobre a história do Rio de Janeiro. Clique aqui

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sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Pelo fim das tiranias no mundo

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Um parte do mundo que ainda vive sob domínio das ditaturas parece que dessa vez acordou. Dizem não à chibata, querem a liberdade. E os tiranos, acostumados a manter suas populações ajoelhadas, inconformados, fazem de tudo para não perder as mordomias.

Destilando fúria, gritam que só sairão de seus palácios mortos. Combatem seus opositores com canhões e bombas, matando seus compatriotas que apenas querem sentir o sabor da liberdade. É preciso pôr fim a essas tiranias. Estamos no século XXI. É preciso dar um basta nesses regimes cruéis, onde famílias se perpetuam no poder, vivendo no luxo, enquanto o povo vive na miséria.


Seria bom que os governantes dos países onde o poder emana do povo e em seu nome é exercido não fiquem dando tapinhas nas costas desses líderes autoritários que não permitem que seus irmãos tenham vontade. É preciso urgentemente globalizar a democracia.

Clique e saiba mais sobre as revoltas no mundo árabe
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sexta-feira, fevereiro 18, 2011

A Barra da Tijuca num documentário de 1970

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Documentário premiado em 1970 pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) conta a história da ocupação da cidade do Rio de Janeiro e como teve início a expansão para a Barra da Tijuca. Mostra também o Plano Lucio Costa e as suas várias projeções. Veja aqui o vídeo de 10 minutos.
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terça-feira, fevereiro 15, 2011

Experiências de Darwin

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"Eu agradeço a Deus, jamais visitarei novamente um país escravocrata". De acordo com as anotações de Charles Darwin no diário do navio H. M. S. Beagle, não foi só a variedade de espécies, que o impressionou em sua passagem pelo Brasil, em 1832. Desde o primeiro dia em que pisou em Salvador, o naturalista inglês mostrou-se revoltado com o tratamento que era dado aos escravos.

Justamente nessa época, o governo britânico lutava para fazer os brasileiros respeitarem o Tratado de 1830, que impedia o tráfico negreiro. Mas, ao menos para Darwin, os esforços não pareciam suficientes. Ele viu de perto as atrocidades causadas pela escravidão, como o afogamento de escravos ilegais para evitar os custos do retorno à África.

Mas Darwin também teve experiências positivas na sua passagem por aqui. Ele conta no diário que fora rodeado por um grupo de negros em uma excursão na periferia de Salvador. Segundo ele, todos eram muito educados, e nenhuma duquesa "se inclinaria diante dele de forma tão cortesã e digna como aquelas mulheres negras".

No dia 3 de abril de 1832, o Beagle aportou no Rio de Janeiro, onde Darwin passou cerca de quatro meses, realizando pesquisas e coletando espécies, antes de continuar a sua viagem pelo mundo. As descobertas que fez durante os quase cinco anos que passou a bordo do Beagle resultaram na publicação da Teoria da Evolução no livro "A origem das espécies", em 1859.
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sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Labatut, o monstro francês

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Algumas pessoas têm atuações tão marcantes na História que acabam se tornando lendas. Foi o que aconteceu no Nordeste, no século XIX.

Em 1918, o folclorista Martins de Vasconcelos registrava uma história, contada por populares no Ceará e no Rio Grande do Norte, sobre um monstro pior do que o lobisomem que percorria as cidades à noite para saciar a fome. Tinha pés redondos, corpo peludo, mãos e cabelos compridos. Seu nome era Labatut.

Segundo Câmara Cascudo, era uma reminiscência do militar francês Pedro Labatut, que foi oficial de Napoleão, lutou ao lado de Bolívar e se tornou marechal do Exército brasileiro. Sua má fama surgiu entre 1832 e 1833, quando reprimiu a insurreição de Joaquim Pinto Madeira, conhecida como Revolta de Pinto Madeira, iniciada no sertão cearense em fins de 1831 numa reação às mudanças políticas causadas pela abdicação de D. Pedro I. Considerado valente e furioso, o general Labatut ficou temido entre os locais, a ponto de virar um monstro na boca do povo.

Saiba mais sobre as lutas na Bahia em: http://ibahia.globo.com/especiais/2dejulho/default.asp
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sábado, fevereiro 05, 2011

Jornal das estrelas

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Assim que o alemão Gutemberg criou a imprensa, por volta de 1450, diversos livros, gazetas e pasquins se espalharam pelo mundo. Mas, no Brasil, o primeiro jornal aprovado pela Coroa portuguesa, a Gazeta do Rio de Janeiro, só surgiu com a vinda da família real para o Rio de Janeiro. Antes disso, só havia uns poucos impressos clandestinos.

Se a nova capital do reino só teve o seu primeiro jornal em 1808, a cidade de Manaus teve que esperar 43 anos para passar pela mesma experiência. No dia 3 de maio de 1851, alguns meses depois da criação da Província do Amazonas, começou a circular o semanal Cinco de Setembro.

O nome, dado em homenagem à data de criação da província, teve vida curta. Foi substituído, logo no ano seguinte, por A estrella do Amazonas. Por algum tempo, o jornal fez jus ao novo nome. Circulava então duas vezes por semana e, de acordo com o médico e explorador Robert Avé-Lallemant em No Rio Amazonas (1859), era impresso em papel melhor que a maioria dos jornais alemães.

No entanto, para o médico, que passou mais de 20 anos percorrendo o país, o periódico não era considerado "nenhuma estrela de primeira grandeza". O fato é que o pequeno jornal, menor que uma folha de papel A4, inaugurou a história da imprensa amazonense e inspirou as publicações que foram surgindo nos anos seguintes

Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional, maio de 2010.
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